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Homenagem a todos os Profissionais de Educação Física


A vida nos ensina sempre. Ser uma Profissional de Educação Física para mim não foi algo planejado, sonhado. Existem caminhos que trilhamos sem saber onde vão dar. Existem trajetórias que nos fazem dar grandes voltas sem que apareça um "oásis", uma solução. Mas são estes mesmos caminhos que nos apontam outros caminhos, que nos mostram nosso valor como pessoa, que nos inspiram, nos direcionam e dão sentido ao que fazemos. 
Foi assim que me apaixonei pela Educação Física! Nos caminhos que trilhei me apaixonei! Pela aproximação pessoal que ela proporciona, pelo conhecimento sobre o corpo humano, seus sistemas e funcionamento, pela dinâmica de propor e fazer uma atividade recreativa, um jogo... e ver a reação das pessoas e interagir com elas...
Hoje olho para trás e vejo o quanto esta profissão me tem feito melhor a cada dia. Aprendi a "olhar com outro olhar" o desenvolvimento de uma criança, as facilidades e dificuldades de aprendermos um novo movimento, o processo 'meio que sem controle' do envelhecimento (apesar de entender também a necessidade de realizarmos algo para torná-lo menos agressivo à nossa saúde), enfim, a interação da vida e seu desenrolar...
É por isso que quero homenagear a todos os Profissionais de Educação Física neste dia! Um dia que podemos rever nossas escolhas e dizer "valeu a pena". Todo esforço, todo tempo gasto, a 'maratona' para podermos ser quem somos hoje e, quem sabe, sermos reconhecidos...
Parabéns!


Jaqueline Alves Nieto
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Obesidade ou Saúde Mental?

Não sou nenhuma psicóloga nem conselheira pessoal, mas como saúde mental está super relacionada à saúde corporal, decidi escrever algo sobre o assunto (já falei um pouco sobre isso no post qualidade de vida).
Outro dia recebi um email sobre um pesquisador de Harvard que afirmava com veemência que a sociedade está “mentalmente obesa”. Saturada de informações irrelevantes, cheia de debates sem conteúdo, fofocas, novelas e fast food mentais que servem apenas para deturpar o caráter, a moral e o juízo das pessoas.
O professor Andrew Oitke em seu livro “Mental Obesity” revolucionou a educação, jornalismo e relações sociais em geral, pois questiona o “alimento intelectual” (desenhos, videogames, revistinhas) que as crianças estão recebendo; Aponta que o jornalismo em geral só mostra a parte morta e apodrecida dos acontecimentos e que se tornam cada vez mais aptos na arte de seduzir, agredir e manipular; Afirma que todos têm opiniões sobre tudo, mas não conhecem nada, que o conhecimento das pessoas aumentou, mas com banalidades; Que o homem está adiposo no raciocínio, gostos e sentimentos, e conclui: “Não admira que no meio da prosperidade e abundância, as grandes realizações do espírito humano estejam em decadência. A família é contestada, a tradição esquecida, a religião abandonada, a cultura banalizou-se, o folclore entrou em queda, a arte é fútil... paradoxal ou doentia”.
Não sou contra a tecnologia, mas a TV, internet, videogames, filmes e revistas tomam todo o tempo livre das pessoas e não sobra tempo para desenvolvermos amigos de carne e osso. Parece que o aprendizado se tornou superficial e a leitura desnecessária...
Realmente acho incrível como os relacionamentos são cada vez mais superficiais. Não se vê mais aquelas conversas demoradas de fim de tarde. A cumplicidade de um “cumpadre” pra poder relaxar enquanto ele nos ajuda a resolver algum problema.  A fidelidade de um amigo que empresta e pega emprestado sem se preocupar com prejuízos, pois a amizade vale mais que qualquer coisa...
E você, tem cuidado de sua saúde mental ou prefere os fast foods que encontramos em nossa sociedade? Lembre-se: assim como nosso corpo sente-se atraído por alimentos ricos em gorduras e açúcares, mas você deve decidir o que é mais saudável para ele; nossa mente se acostuma com a adiposidade mental e acaba ficando incapaz de mudar os hábitos desenvolvidos no decorrer dos anos.
Será que temos investido bem em nossa saúde mental?
Desejo que todos fiquem sempre “mentalmente em forma”!


Jaqueline Alves Nieto
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Você já ouviu falar em Síndrome X? E quarteto mortal? Parece coisa de cinema, mas não tem nada de cinematográfico nisso...
Também conhecida por Síndrome Metabólica ou plurimetabólica, é caracterizada pelo grupamento de doenças de alto risco cardiovascular como hipertensão, resistência à insulina, hiperinsulinemia, intolerância à glicose (diabetes tipo 2), obesidade central e dislipidemia (triglicérides alto, LDL-colesterol alto e HDL-colesterol baixo).
Brincadeira, ou quer mais? Muitos estudos têm demonstrado relação direta entre inatividade física e a presença de múltiplos fatores de risco como os encontrados na síndrome metabólica. O sedentarismo, o tipo de alimentação rica em gorduras, as facilidades da tecnologia, a falta de tempo, tudo “ajuda” para que nosso condicionamento físico vá ficando cada vez pior. Uma coisa puxa a outra. Assim como se você começar a fazer horas-extras seguidamente seu corpo não reagirá da mesma maneira e sua mente tende a piorar, um fator de risco tende a se associar com o outro. Por exemplo, uma pessoa com sobrepeso tem maior possibilidade de apresentar resistência à insulina e hipertensão; os diabéticos geralmente têm seus níveis de triglicérides alterados, e por aí vai.
A boa notícia é que esta síndrome pode ser evitada e controlada. Assim como os fatores de risco estão associados, a prática regular de exercício físico traz benefícios interligados, pois a pressão arterial, a resistência à insulina, o diabetes, a dislipidemia e a obesidade tem seus índices diminuídos com a melhora do condicionamento físico.
Portanto a recomendação é: use a cabeça para cuidar do seu corpo antes que ele queira cuidar de si mesmo. Quando seu metabolismo se tornar “teimoso” seus esforços podem se tornar insuficientes. 

Quem quiser saber mais:

Síndrome metabólica e risco cardiovascular. I. V. Figueiredo. Coimbra, 2010.

Síndrome metabólica: revisão. Pediatria (São Paulo) 2006; 28(4):272-7.
Exercício Físico e síndrome metabólica. Rev Bras Med Esporte. Vol. 10, nº4- Jul/Ago, 2004. 


Jaqueline Alves Nieto
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Doença crônica? Deus me livre! (cont.)

No último post escrevi sobre uma das doenças que está se tornando comum ao brasileiro: a hipertensão. Hoje escrevo sobre o diabetes, doença que preocupa muitas pessoas que dizem “nunca mais vou poder comer doces”. Entenda a relação desta doença com o metabolismo corporal e saiba as conseqüências que pode trazer ao seu corpo se não controlada.

DIABETES
Diabetes Mellitus (mellitus significa mel) compreende um grupo heterogêneo de causas e manifestações clínicas, tendo como denominador comum o aumento de glicose no sangue, decorrente na maioria das vezes da produção diminuída ou alterada de insulina pelo pâncreas, ocasionando modificações no metabolismo de proteínas, de gorduras, de sais minerais e principalmente glicose.
Existem basicamente duas formas da doença: diabetes insulino-dependente, ou tipo 1, e o diabetes não insulino-dependente, ou tipo 2. O diabetes tipo 1 é caracterizado por produção de insulina muito abaixo do normal ou totalmente ausente, devido a uma destruição imunológica das células B das ilhotas de Langerhans, no pâncreas. Ocorre principalmente em crianças e jovens, embora possa desenvolver-se em qualquer idade.
O diabetes tipo 2 aparece principalmente em adultos, sua prevalência tende a aumentar com o avançar da idade e se agrava com o aumento de peso e gordura corporal (cerca de 80% dos indivíduos com diabetes tipo 2 são obesos ou estão acima do peso). Acredita-se que no diabetes tipo 2, uma desordem metabólica primária resulte na incapacidade dos tecidos em responder à insulina de maneira satisfatória, caracterizando a chamada resistência periférica à insulina, elevando a secreção e como conseqüência, a quantidade de insulina circulante. Com a evolução da doença, as células B entram em exaustão e diminuem sua capacidade de secretar insulina.
Há situações que, por atuarem de alguma forma na produção ou na ação da insulina, favorecem, naqueles já predispostos, o aparecimento do diabetes tipo 2: obesidade; infecções; gravidez; cirurgias; traumas emocionais; stress; envelhecimento; uso de medicamentos diabetogênicos em doses altas e por tempo prolongado: cortisona e derivados, alguns diuréticos, alguns beta-bloquedores, estrógenos.
Sintomas:
Os principais sintomas do diabetes são: excesso de glicose na urina (glicosúria); excesso de formação de urina (poliúria); sede excessiva (polidpisia); fome excessiva (polifagia); fadiga; cansaço geral; perda de massa corporal e infecções recorrentes. A hiperglicemia persistente pode causar sonolência, cãibras, visão turva, entre outras alterações.
Conseqüências do diabetes não controlado:
Por falta da insulina ou resistência a ela, a glicose no sangue aumenta, mas diminui dentro das células. Com a falta de glicose na célula o fornecimento de energia deve continuar e o corpo inicia o consumo de proteínas e gorduras para suprir esta necessidade. O consumo de proteínas ocasiona fraqueza muscular. A contínua e progressiva degradação de gorduras provoca o aparecimento do quadro clínico denominado “cetoacidose diabética”, principalmente em crianças e jovens, se este quadro não for controlado pode levar ao coma.
O excesso de glicose sanguínea pode também provocar catarata, cegueira, infarto, AVC, gangrena causada pela diminuição da circulação sanguínea no pé e na perna, impotência sexual, doenças pulmonares e circulatórias, insuficiência renal, hipertensão arterial e infecções recorrentes.
Quais os tratamentos:
O tratamento do diabético baseia-se na aplicação adequada dos chamados quatro pilares fundamentais para seu tratamento e controle: educação, administração exógena de hipoglicemiantes orais ou insulina, dieta e exercícios físicos.
Exercícios físicos x diabetes:
A grande variedade das respostas individuais ao exercício físico elimina a possibilidade de se adotar uma conduta única no desenvolvimento de um programa de condicionamento físico para diabéticos, necessitando dessa forma, avaliar os comportamentos metabólico, respiratório, e cardiovascular do indivíduo, e a partir daí, fazer uma prescrição individualizada da atividade física.
Além dos fatores do próprio exercício e do nível de condição física do indivíduo, o comportamento metabólico ao exercício em diabéticos do tipo 1 depende também do estado de controle do diabetes, da dose, do tipo e do local de aplicação da insulina e da ingestão de carboidratos no período que antecede o exercício. Observa-se que o treinamento físico no indivíduo diabético insulino-dependente, clinicamente controlado e sem complicações associadas à doença, promove adaptações metabólicas e cardiovasculares semelhantes àquelas verificadas no indivíduo normal e que o grande benefício do exercício físico crônico está no seu efeito sobre o metabolismo da glicose.
Os diabéticos do tipo 1 não deverão realizar exercícios físicos com glicemias superiores a 250mg% e na presença de cetonúria; evitar exercícios durante o período máximo de ação da insulina e durante a noite, pois há o risco de hipoglicemia; evitar atividades esporádicas e competitivas, pois o acerto da dose de insulina e dos alimentos torna-se mais difícil e a ocorrência de hipoglicemia imprevisível.
As recomendações de exercícios para o diabéticos do tipo 2 são atividades aeróbias e treinamento de resistência com grande volume e baixa intensidade (10 a 15 repetições, com 40 a 50% da repetição máxima). Freqüência de cinco a sete vezes por semana totalizando pelo menos 30 minutos de atividade moderada, com relação aeróbio/força em torno de 3:1.
Durante muitos anos encontrou-se uma forte associação entre diabetes tipo 2 e estilo de vida sedentário, porém somente na última década as pesquisas mostraram os reais benefícios de um programa regular de exercícios. Fisiologicamente, o treinamento físico proporciona adaptações metabólicas, neuroendócrinas e cardiovasculares que contribuem de maneira significativa para o bem-estar. Exercícios aeróbicos aumentam o número e a proporção do GLUT4 (um mediador do transporte da glicose), o que aumenta o transporte da glicose e melhora a tolerância ao açúcar, a ação periférica da insulina e reduz a resistência ao hormônio, contribuindo assim para o controle e a prevenção do diabetes. O músculo treinado pode aumentar a captação de glicose de 7 a 20 vezes!
É bom lembrar que o planejamento e o acompanhamento da atividade física do diabético – e do equilíbrio do esforço, dieta e dose de hipoglicemiantes ou insulina – devem ser realizados pelo médico, junto com profissionais de educação física, nutricionistas, entre outros.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
COSTA, A. A.; NETO, J. S. A. Manual de diabetes: alimentação, medicamentos, exercícios. 2ed. São Paulo: Sarvier, 1994.
TIRAPEGUI, J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. São Paulo: Editora Atheneu, 2005.



Jaqueline Alves Nieto
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Doença crônica? Deus me livre!

Quando ouvimos falar que uma doença é crônica chega a dar medo, não é? Já ficamos pensando que não tem remédio, não há cirurgia, não há nada que possa ser feito... Mas parece que para algumas doenças, as pessoas não dão a devida importância com relação aos cuidados que exigem, pois, caso não sejam controladas, podem trazer graves conseqüências. Estou falando de duas das doenças crônicas que vem cada vez mais acometendo os brasileiros: hipertensão e diabetes.
Por que crônica? Simplesmente porque teremos que aprender a conviver com a doença; porque ela não tem cura, apenas podemos controlá-la. Neste post quero deixar algumas informações sobre hipertensão para quem quer conhecer mais sobre esta doença, tomar os cuidados necessários e informar outras pessoas.
HIPERTENSÃO:
É considerado hipertenso o indivíduo que apresenta pressão arterial persistentemente elevada, que corresponde à pressão arterial máxima ou sistólica (PAS) igual ou superior a 140mmHg e pressão arterial mínima ou diastólica (PAD) igual ou superior a 90mmHg. Alguns cuidados precisam ser tomados ao fazer a medida da pressão arterial, por isso somente um profissional poderá dar o diagnóstico.
A hipertensão pode ser classificada em primária (ocorre em 90 a 95% dos casos), de causa desconhecida, e secundária, decorrente de outra doença. Os fatores de risco associados com a hipertensão primária geralmente são: hereditariedade e raça (negros são mais predispostos à doença), diabetes, obesidade, sedentarismo, tabagismo, usuárias de anticoncepcionais, alimentação com excesso de sal e gordura, stress, alcoolismo. As doenças geralmente associadas à hipertensão secundária são: doenças renais, doenças nas glândulas tireóide e adrenal, uso de anticoncepcionais orais.
Sintomas:
A maioria das pessoas que têm hipertensão não apresenta sintomas; mas podem ocorrer tonturas, batimentos descompassados do coração (palpitações), sangramento nasal, sensação de peso na cabeça e dores na nuca, zumbido no ouvido e desânimo. Outros sintomas como dor no peito, falta de ar, inchaço, alterações visuais, perda de memória e de equilíbrio, palidez, problemas urinários e dores nas pernas demonstram que os órgãos alvo da doença podem estar comprometidos e deve-se procurar um médico imediatamente.


Conseqüências da hipertensão não controlada:
Ao esforçar-se para bombear o sangue, o coração do hipertenso fica vulnerável à insuficiência cardíaca. Há um desgaste nos vasos que favorece o derrame cerebral e acúmulo de placas de gorduras, predispondo o infarto. Há também o comprometimento do funcionamento dos rins.
Quais os tratamentos:
Podem ser utilizados tratamentos com medicamentos e sem medicamentos. O tratamento não medicamentoso inclui uma dieta equilibrada, com reduzido teor de sódio, gordura e açúcar, alta ingestão de água, frutas, verduras e legumes frescos; adotar um estilo de vida saudável, controlando o stress, restringindo o uso de álcool, cigarro e outras drogas e, claro, adotar ao estilo de vida a prática regular de exercícios físicos. As medicações anti-hipertensivas não impedem a participação no exercício físico, mas devem ser feitos com orientação de um profissional qualificado.
Exercícios físicos x hipertensão:
Estudos mostraram que as taxas de morbidez e de mortalidade estão relacionadas inversamente ao estado de aptidão física nos indivíduos hipertensos. Os indivíduos hipertensos, porém aptos evidenciavam uma taxa de mortalidade 60% mais baixa que seus pares normotensos, porém inaptos, e que a maior mortalidade associada à hipertensão era superada completamente pela aptidão.
Ainda são obscuros os mecanismos pelos quais o treinamento com exercícios reduz a pressão arterial em indivíduos hipertensos. É provável que esse efeito não seja mediado por um único mecanismo e, para os diferentes tipos de hipertensão ou nas populações hipertensas heterogêneas, são possíveis mecanismos diferentes. Entretanto, o efeito hipotensor do exercício independe das reduções no peso e na gordura corporal. Pacientes hipertensos devem iniciar programas de exercícios físicos regulares, desde que tenham sido submetidos à avaliação clínica prévia. Além de diminuir a pressão arterial, o exercício físico pode reduzir consideravelmente o risco de doença arterial coronária, acidentes vasculares cerebrais e mortalidade geral.
Recomenda-se freqüência de três a seis vezes por semana, intensidades moderada e sessões de 30 a 60 minutos de duração. Para controle da intensidade do exercício podem ser utilizados tanto a freqüência cardíaca como o consumo de oxigênio (60 a 80% da freqüência cardíaca máxima ou 50 a 70% do consumo máximo de oxigênio). A escala de percepção de esforço (nível leve ou moderado) também poderá ser utilizada. A freqüência cardíaca máxima deverá ser obtida por meio de um teste ergométrico máximo ou ergoespirométrico. Na impossibilidade da realização desses testes recomenda-se a fórmula FCMax = 220 - idade.
É importante que os exercícios de resistência muscular localizada sejam realizados com sobrecarga que não ultrapasse 50% da contração voluntária máxima. Esses programas têm se mostrado efetivos na redução dos níveis de pressão arterial. São recomendações que devem ser consideradas, inclusive para pacientes sob tratamento com anti-hipertensivos. Em pacientes em uso de betabloqueador, é fundamental o teste ergométrico ou ergoespirométrico na vigência do medicamento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Anais da IV diretrizes brasileiras de hipertensão arterial. 2002.
BORENSTEIN, M. S. org. Manual de hipertensão. Porto Alegre: Editora Sagra Luzzato, 1999.
McARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do Exercício: Energia, Nutrição e Desempenho Humano. 4 ed.  Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.


Jaqueline Alves Nieto
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Mudança: vai encarar?

“É preferível sofrer uma derrota atual que nos impulsiona a viver em função de uma vitória passada que nos engessa”. Augusto Cury
Onde é que ficava mesmo aquela lan house? Hoje me disponho a falar de mudanças (e estou passando por uma)! Como elas são temidas, evitadas; gostamos de passar longe delas porque sempre é mais fácil repetir as mesmas coisas, utilizar os mesmos recursos, conviver com as mesmas pessoas... Mas, algumas mudanças são necessárias e outras até mesmo inevitáveis. E você, como encara a mudança? Pra você ela é uma necessidade, uma fuga, uma experiência, uma aprendizagem ou outra forma de repetir os mesmos erros/acertos?
Eu passei por três mudanças de cidade (e de estado) em diferentes momentos da minha vida e sem elas eu não teria a concepção da realidade que tenho hoje. Muitas pessoas fizeram parte das mudanças que ocorreram em mim por me mostrar algumas coisas que eu não via me corrigirem em outras, abrirem meus horizontes. E, certamente, a convivência com pessoas de diferentes culturas nos torna mais humanos, nos faz rever nossos valores e pesar a importância que damos às coisas de forma diferente. Mas você não precisa sair da sua cidade para viver de forma diferente; transforme-se na melhor pessoa que você pode ser; faça diferente, mude! A mudança traz grandes aprendizados.
Somente a convivência com pessoas que discordam de nós pode nos mostrar que podemos estar errados. Somente a convivência com pessoas diferentes de nós pode nos mostrar se somos autênticos ou apenas imitação da maioria. Somente a convivência com pessoas com maior conhecimento que o nosso pode nos ampliar a visão. Somente a convivência com pessoas com maiores necessidades que as nossas pode despertar em nós a compaixão. Somente quando reconhecemos que nada permanece é que podemos valorizar a mudança.
... “mire, veja: o mais importante e bonito do mundo é isto; que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas, mas que vão sempre mudando. Afinam e desafinam. Verdade maior. É o que a vida me ensinou”. João Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas.

Jaqueline Alves Nieto
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