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As dificuldades na manutenção e perda de peso


Ai... o peso! Algumas pessoas lutam para ganhar, outras para perder uns quilinhos. Aquelas que desejam perder podem sentir o mesmo que eu: depois dos 20 parece mais complicado manter ou reduzir o peso, não é? Mas, por que isso acontece? Há diversos fatores que contribuem (na verdade, atrapalham!) para esta situação:

Queda no metabolismo basal. Este fenômeno ocorre dia após dia no processo de envelhecimento. Com a degeneração de células do nosso organismo, a redução de fluídos no meio intra e extracelular, a mudança na produção de hormônios e na composição corporal, há conseqüente diminuição do consumo de oxigênio e aumento nos depósitos de gordura. O que podemos fazer para mudar este quadro é aumentar o nível de atividade física, melhorando os fatores que contribuem para maior consumo de oxigênio, como aumento na massa muscular e melhor resposta do sistema aeróbico (número e tamanho de mitocôndrias, enzimas oxidativas, capilares sanguíneos, etc).
Baixo nível de atividade física. Nem é preciso dizer o quanto estamos cada vez mais acomodados e hipocinéticos (hipo: falta, pouco; cinética: movimento) seja no trabalho, em casa ou no lazer. O balanço positivo entre o consumo de calorias e o gasto calórico total (metabolismo basal + efeito térmico dos alimentos + atividade física) faz com que tenhamos, novamente, um aumento nos depósitos de gordura. O ideal é que façamos escolhas inteligentes para aumento do gasto calórico. Pequenas mudanças podem significar uma soma significativa de calorias perdidas, por exemplo: escolha deixar as escadas rolantes no shopping para aqueles que têm dificuldades motoras; escolha deixar o carro um pouco mais distante do local onde você deve ir e caminhe até lá; escolha um esporte ou atividade que você possa gastar maior quantidade de calorias ao invés de ficar só em frente à TV ou videogame no seu horário de lazer; mantenha-se fiel ao seu programa de musculação...
Manutenção de dieta inadequada ou realização de dietas “milagrosas”. Tendemos a querer resultados imediatos. Mas a perda de peso deve ser planejada para que possamos mantê-la. Nada mais frustrante do que conseguir perder peso e recuperá-lo novamente. Por isso, a peça fundamental neste processo é a mudança nas escolhas alimentares, a tal de “reeducação alimentar”. Sem mudanças definitivas no seu cardápio e nos seus hábitos, é impossível reduzir ou manter o peso, mesmo com alto gasto energético durante as atividades físicas. Como assim? Bem, os nutricionistas já estão “fartos” de dizer que o café da manhã deve ser a principal refeição do dia e que é necessário comer a cada 3hs, que o mais importante na dieta é a qualidade nutricional do alimento e não necessariamente a quantidade ingerida. Quando realizamos dietas de muito baixo valor calórico o organismo trabalha mais lentamente e acabamos “gastando” menos calorias diárias que gastaríamos se comêssemos a quantidade habitual, aí a dieta maluca não serviu pra nada! Por isso que este processo deve ser gradativo, aumentando a quantidade de exercícios e reduzindo a quantidade de calorias alimentares.
Doenças que provocam ganho de peso. Em apenas 5% dos casos, a obesidade é em decorrência de algum problema de saúde. A maioria das doenças relacionadas com o ganho de peso está ligada diretamente aos distúrbios de regulação metabólica. Entre estas doenças, o hipotireoidismo é a principal: um distúrbio na produção de hormônios da glândula tireóide que provoca redução no metabolismo e na eficiência de alguns órgãos. Tumor nas glândulas supra-renais, hipogonadismo (quantidade deficiente de hormônios sexuais), insulinoma (excesso de insulina no organismo) e transtornos emocionais (depressão e ansiedade) também podem resultar em ganho de peso. Em caso de suspeita de alguns destes transtornos, o ideal é consultar um médico para controle do problema e do peso.
Bem, agora que está tudo entendido, podemos traçar a próxima meta! E nada de querer virar uma Gisele Bündchen em um mês, heim! Vamos respeitar nosso corpo e ajudar a acelerar nosso metabolismo!

Jaqueline Alves Nieto
CREF: 090794-G/SP

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Atividade Física na Gestação


     Estamos perto do dia das mulheres, e nada melhor do que homenagear, neste dia, àquela que nos deu a luz! Nove meses com a barriga crescendo, sentindo dores, cansaço, tontura, perda de equilíbrio, vontades, sonhos... E depois de tudo ainda, o parto! Tantas coisas se modificam no corpo e na mente de uma gestante. Realmente, acho que só vou entender o sentimento de uma mãe quando me tornar uma!
Nesta “fase”, principalmente para as mamães de primeira viagem, surgem muitas duvidas sobre o que é mais seguro fazer para melhorar as próprias condições de saúde e as do bebê. Como manter o condicionamento, o fôlego, o ânimo e a rotina com tantas transformações acontecendo? Os exercícios promovem o tônus muscular, a força e a resistência que a ajudará a carregar o peso extra da gravidez e a prepara para o esforço do parto. Deixa o humor mais estável, auto-estima e o sono em dia, auxiliando ainda seu corpo a voltar à forma depois que o bebê nascer.
Primeiramente, para fazer qualquer atividade física, é importante ter liberação médica. Também é preciso lembrar que os primeiros três meses necessitam de maior cuidado para que não ocorra um aborto espontâneo e malformação do bebê. Depois, é só escolher uma atividade que tragam os benefícios citados. As atividades mais recomendadas são as de baixo impacto, como caminhada, natação, hidroginástica, ioga e pilates, desde que esteja acompanhada e se certifique que o profissional tenha conhecimento adequado para trabalhar com gestantes.
Para aquelas que nunca treinaram é importante iniciar mais lentamente e prestar atenção aos sinais do corpo. Se sentir algum destes sinais deve parar o exercício imediatamente e procurar ajuda médica: tontura, visão embaçada, náusea, falta de ar, palpitações, sensação de desmaio, sangramento vaginal, aumento do inchaço nas mãos, pés e tornozelos, forte dor no abdome ou no peito, contrações ou falta de movimentação do bebê (mas tenha em mente que o bebê costuma ficar mais quietinho quando você se exercita).
Com o avanço da gravidez, a regra geral é que você evite qualquer atividade que envolva risco de queda, ou que você sofra alguma batida na barriga, elimine os exercícios que sejam feitos no chão, de barriga pra cima ou que fique em pé por muito tempo, pois podem reduzir o fluxo sanguíneo para o bebê.
Algumas mulheres precisam de maiores cuidados quanto aos exercícios. Converse com seu médico antes de iniciar qualquer atividade se você: já teve ameaça de aborto espontâneo; teve bebê prematuro ou corre risco de ter desta vez; sabe que sua placenta está baixa; teve sangramento forte; teve problemas na coluna lombar ou nas articulações do quadril; tem pressão alta; sabe que está grávida de mais de um bebê.
Pra mim foi legal pesquisar sobre isso, espero ter ajudado!

Jaqueline Alves Nieto
CREF: 090794-G/SP

Referências: Guia de exercícios para gestante. Site.

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Iguais e Diferentes



"Por um mundo onde sejamos socialmente iguais,
humanamente diferentes e totalmente livres".
Rosa Luxemburgo.
Não é fácil aceitarmos diferenças. Logo fugimos ao que nos parece estranho. Somos todos iguais? Certamente não! Então, como convivermos em paz com nossas diferenças? Como superarmos nossos medos, decepções, preconceitos e bloqueios ao depararmos com situações fora do comum ou até mesmo “constrangedoras”?  Bem, cada um tem uma forma de lidar com isso e eu me propus a rever algumas situações interessantes a este respeito, principalmente ligadas à área de Educação Física, por ser uma área bastante rica em diversidades, tanto física quanto culturais e situacionais.
Enquanto acadêmica, me envolvi em projetos com crianças surdas na faculdade; trabalhei com pessoas com baixa visão e cegas na academia; estagiei com alunos com Síndrome de Down no Centro Educativo; Déficit de Atenção, Hiperatividade e Deficiência Mental na escola; e ainda tive a oportunidade de ter um colega surdo na faculdade, onde uma intérprete traduzia toda a aula para a Linguagem de Sinais (LIBRAS), foi uma vivência maravilhosa!
Mas a situação mais inesperada por que passei foi no meu estágio com a 7ª série. Eu estava no início do estágio e ainda era muito insegura para dar as aulas. Estávamos conversando e me aproximei de um aluno, este me disse que não poderia correr durante as aulas, e me pegou muito de surpresa quando me mostrou sua prótese na perna... Pude perceber que ele já estava acostumado com a situação, mas não eu! Foi ele quem me ensinou como lidar com tudo isso...
A partir desse momento, passei a ser mais confiante enquanto profissional, tentei melhorar minha percepção e tomar maior cuidado para tratar a todos por igual. Tratar a todos por igual? Mas estamos falando de diferenças... Exatamente! Em Educação Física somos todos iguais, porque:
Todos merecem ser respeitados em suas diferenças.
Todos merecem ser valorizados e ter suas habilidades desenvolvidas conforme suas capacidades.
Todos merecem novas oportunidades.
Todos merecem cuidados.
E, ainda, mais importante de tudo, todos merecem ser felizes! As atividades motoras devem ser sempre regadas à ludicidade, prazer e alegria. Elas devem proporcionar o desenvolvimento social e emocional também, e não só o físico. Por isso a importância das chamadas "aulas inclusivas", dos jogos cooperativos e das atividades adaptadas. 
Lembrando que, uma boa estimulação produz resultados surpreendentes! Eu me emociono ao ver espetáculos como este da foto ou em ouvir histórias como a de Kallil, que passou no vestibular da Universidade Federal de Goiás, para Geografia. Enfim, vamos valorizar e aprender com nossas diferenças, pois somente dessa forma seremos completos!

Jaqueline Alves Nieto
CREF: 090794-G/SP

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