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Chegou o verão. Vai ficar aí parado?


Moro num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza...
Mais uma vez podemos dizer que chegou o verão! Além dele, as festas de fim de ano, as férias das aulas (e do trabalho para aqueles mais afortunados), os amigos secretos, a praia... Tantas coisas para aproveitar que vale a pena lembrar-se de usar sempre o protetor solar, se hidratar direitinho e comer alimentos leves. Aí mantemos o corpo saudável e podemos aproveitar o tempo livre da melhor maneira possível: nos divertindo! Caminhadas, corridas, bike, frescobol, vôlei e outros esportes são uma boa pedida para sair da rotina e entrar no clima.
Mas diversão tem limites, não esqueça! Basta lembrar que muitos passaram o ano todo paradinhos, não fizeram as lições de casa do bom condicionamento físico, e quando chegam à praia, querem passar o dia todo jogando futebol! Não tem joelho que aguente! Brincadeiras à parte é preciso um cuidado redobrado para evitar lesões e não acabar passando o resto das férias engessado.
Uma dica legal é fazer um check-up para saber se tudo vai bem. Também é importante lembrar-se de aquecer, alongar e ficar atento aos sinais que seu corpo der durante a atividade para evitar distensões musculares, entorses, contusões e até rupturas de tendões ou ligamentos. Lembre-se que o descanso entre um estímulo e outro é muito importante para recuperar as estruturas envolvidas na brincadeira e ficar pronto pra outra!
Aproveite as vantagens do clima também para conhecer melhor seu corpo, não se contente com as mesmas atividades de sempre. Você pode fazer uma atividade física diferente, gostar e quem sabe encontre “aquela” atividade que vai manter você na ativa o ano todo e em forma até o próximo verão! Tenha iniciativa e encare os desafios! Nada de ficar envergonhada(o) num canto heim, mexa-se! J


Jaqueline Alves Nieto
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Promessas de segunda-feira, ano-novo, etc...


Todo mundo tem aquela listinha de coisas para começar a fazer na segunda-feira, não é mesmo? Da mesma forma, todo mundo tem planos para o próximo ano; todo mundo almeja algo diferente para o próximo aniversário; há pessoas que esperam viver melhor numa próxima vida...
Engraçado mesmo é que os planos são basicamente os mesmos para todo mundo: cuidar da saúde, progredir nos estudos, melhorar financeiramente, viver um relacionamento que valha a pena, valorizar mais a família e os amigos... Tudo isso exige bastante energia, e para não ficar sobrecarregado, que tal começar com pequenas mudanças diárias (desafios) que farão com que você se sinta mais motivado e autoconfiante?
Para começar, é interessante que você analise o que anda fazendo, o que te agrada e o que não te agrada, para assim definir o que pretende fazer! Isso é simples e óbvio, mas o planejamento é a parte mais procrastinada do processo, talvez por isso a maioria das pessoas continue apenas nas promessas...
Determine os objetivos para os seguintes aspectos: cognitivo, físico, social, financeiro, emocional e espiritual.
Determine metas a curto, médio e longo prazos. Cada objetivo deve ser analisado conforme o tempo necessário para ser atingido. Pequenas coisas demandam o mesmo compromisso que as maiores, porém são metas que podem e devem ser cumpridas a curto prazo. Já as de longo prazo demandam maior perseverança e compromisso, pois envolvem metas de curto, médio e longo prazos, por exemplo: para emagrecer 10 quilos é preciso começar a cuidar permanentemente da alimentação (meta pra vida inteira), iniciar um programa de atividade física o quanto antes, cumprir metas de gasto calórico (para ter um balanço negativo diário, meta de curto prazo) e ainda manter o peso que for perdendo (estima-se que para cada quilo perdido, você deva “segurar” o peso por um mês para que não retorne a ganhá-lo tão facilmente) para assim conseguir eliminar os 10 quilos que tanto vinham incomodando.
Comemore a cada nova conquista. Seu estado emocional vai sempre interferir quer positivamente quer negativamente no seu dia-a-dia. Então quanto mais feliz e realizado você estiver, melhor!
Reavalie as metas e determine outras sempre que necessário. Muitas vezes somos surpreendidos com mudanças inesperadas. Não deixe que isso transforme seus objetivos em algo inútil, se você determinou aquele objetivo é porque ele era importante pra você, e o caminhar também faz parte do sucesso, se não puder permanecer naquele objetivo, mude-o, mas continue caminhando.
Mantenha-se motivado! Aconteça o que acontecer, você tem sempre a oportunidade de mudar e continuar melhorando.
Uma última dica: você só pode oferecer algo aos outros quando os outros vêem que você tem algo a oferecer! Se você deseja ensinar, você deve aprender primeiro; se você deseja liderar, você deve servir primeiro; se você deseja ser amado, você deve amar primeiro.
Desejo que sua lista seja alvo de mudança e não apenas uma forma de verificar que dia após dia você continua no mesmo lugar...  

Jaqueline Alves Nieto
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Os riscos da sarcopenia - redução da massa muscular

Aparentemente não corremos nenhum risco com a redução de nossa musculatura, não é? Mas o problema é tão ou mais sério do que as doenças “visíveis” que conhecemos. Nossa massa muscular corresponde em 40 a 50% do peso corporal; as células musculares constituem de 70 a 80% de nossas células, o que corresponde a aproximadamente 50% de nossas proteínas! Veja tamanha importância que temos que dar a ela!
Mas, enquanto temos nossa funcionalidade garantida, não nos preocupamos com a redução do volume e, consequentemente, da força muscular. Pensamos que ganhar músculo é só pra quem deseja ficar “sarado”. O problema é que sem uma quantidade satisfatória de força, há uma redução da mobilidade, aumento da incapacidade funcional, de quedas e o pior, da dependência!
O que acontece é que conforme envelhecemos a redução da massa muscular é maior. Estima-se que, a partir dos 40 anos, ocorra a perda de 5% de massa muscular a cada década, com declínio mais acentuado após os 65 anos, principalmente nos membros inferiores. Esta diminuição ocorre tanto no tamanho da fibra quanto na quantidade de fibras, o que podemos dizer que perdemos tanto em quantidade quanto em qualidade de força e estabilidade para realizar as tarefas mais simples.
Diversos fatores estão relacionados com a sarcopenia no envelhecimento: fatores hormonais, imunológicos, nutricionais e metabólicos. Por exemplo: a diminuição do hormônio de crescimento, dos hormônios sexuais estrogênio e testosterona, do fator de crescimento (IGF1) e resistência à insulina; alterações da ingestão protéico-calórica; aumento de mediadores inflamatórios e distúrbios de inervação, onde as fibras musculares denervadas são substituídas por tecido gorduroso e fibroso. Estas alterações estão relacionadas com a perda ou diminuição funcional, que por sua vez refletem no metabolismo basal, na função renal, na função cardíaca, na capacidade vital e na função pulmonar, potencializando as doenças crônicas como diabetes, hipertensão, osteoporose e obesidade.
Expliquei isso tudo só pra chegar a um ponto: exercícios físicos bem orientados auxiliam no ganho e preservação da musculatura, na regulação de diversos mecanismos hormonais e metabólicos, favorecem um maior dispêndio energético e maiores adaptações às atividades diárias. Ou seja, se você acumular um bom “currículo” de atividades físicas desde a infância, adolescência e juventude, você não terá problemas com a sarcopenia tão cedo. Ainda evita possíveis complicações metabólicas decorrente da inatividade. Por outro lado, se o sedentarismo faz parte de sua rotina, certamente você já está com um déficit muscular, comparado a uma pessoa de mesmo sexo e idade da sua, que pratica exercícios físicos com pesos regularmente... Por isso, sugiro que faça parte de um programa de condicionamento físico, busque a melhora desses aspectos da saúde que, com certeza, sua qualidade de vida será maior e terás maior independência na velhice. Lembre-se sempre: a sarcopenia é reversível, portanto, mesmo que você nunca tenha se exercitado, nunca é tarde para um novo começo!

Referências Bibliográficas:

ARAUJO SILVA, T.A.; FRISOLI JUNIOR, A.; PINHEIRO, M.M.; SZEJNFELD, V.L. Sarcopenia associada ao envelhecimento: aspectos etiológicos e opções terapêuticas. Rev. Bras. de Reumatologia vol.46 no.6 São Paulo Nov/Dec.2006
GONÇALVES SILVA, V. Sarcopenia. Site: Saúde em Movimento. Acesso em 05/12/11.
MIGUEL JR, A. Sarcopenia: perda de massa muscular. Site: Medicina Geriátrica. Acesso em 05/12/11.


Jaqueline Alves Nieto
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