Certamente você já ouviu falar
em intolerância alimentar; intolerância à lactose, ao glúten, à glicose;
intolerância religiosa, intolerância, intolerância, intolerância... Não
pretendo escrever sobre este tipo de intolerância, quero me referir à
intolerância às pessoas. Isso mesmo, prestando atenção nas novas gerações eu
percebo que o nível de tolerância está se esvaindo. Parece que quanto mais
jovem, menos tolerante.
Pense um pouco, como está o seu
nível de paciência em casa, no trânsito, nos lugares onde há muitas pessoas?
Reflita como era seu nível de paciência há 10 anos, e como estará nos próximos
10.
Vejo problemas de
relacionamento aparecerem por motivos cada vez mais banais, brigas irracionais,
disputas sem necessidade. Compartilhamento nas redes sociais de fotos de
criança com fundo de casa pegando fogo, se “vingando” por qualquer bobagem. Simples brincadeira, mas com fundo de realidade.
Este mundo “instantâneo” aproximou
os de longe e distanciou os de perto. Afinal é muito mais fácil mandar uma mensagem
eletrônica que conversar pessoalmente. Últimos suspiros daquelas boas conversas
“cara-a-cara”, “olho-no-olho”. Temos a tendência de evitar problemas, então,
pronto! Tudo resolvido. Quanto mais distantes melhor...
Será que temos solução? Será
que nossas emoções vão continuar dominando a razão? Até quando?
Jaqueline Alves Nieto
CREF: 090794-G/SP
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