Esses dias, refletindo um pouco
sobre a vida e temas para escrever no blog, lembrei-me de minha aluna, que, com
graça e sabedoria, chegou aos seus 88 anos.
Entre alongamentos e exercícios
de fortalecimento muscular, ela me conta histórias de sua vida. Conta-me quanto
amor recebeu e muito mais pôde dar. Conta-me o quanto gostava de dançar, cantar
e tricotar. Muito me ensina sobre caráter e moral. Seus irmãos e netos
telefonam-lhe sempre para saber como ela está, e pedir-lhe conselhos. Seus
filhos dão-lhe todo conforto e carinho que ela necessita e querem estar sempre
ao seu lado.
88 anos! Penso em quantas mães
se foram tão logo seus filhos nasceram. Penso em cada família que não teve
condições emocionais, físicas e financeiras de educar seus filhos para vencerem
na vida com dignidade, honra e amor. Penso em cada criança, adolescente, jovem
e adulto que, cada dia, tornam-se mais e mais egoístas. E, finalmente, paro a
pensar sobre mim: como será meus 88 anos? Que história construirei até lá? Será
que terei tomado as atitudes e decisões certas? Será que as pessoas terão
prazer em viver ao meu lado?
Certamente, saúde física é muito
importante para se chegar lá. Pena que muitas vezes deixamos as piores emoções
nos dominar, e estas, acabam por nos comprometer de tal forma que vamos desfalecendo
e impedindo a vida fluir...
Penso então que, mais uma vez,
sou EU a maior responsável por meus dias, e quero sempre poder dizer: o melhor
da minha vida ainda está por vir!
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