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Dia Mundial do Câncer: 04 de fevereiro


Câncer é uma daquelas palavras que dá medo de ouvir. Sentimos até um arrepio na espinha só de pensar na possibilidade de algum familiar ser diagnosticado com a doença e nunca imaginamos que poderíamos ser acometidos por ela. Deus me livre! Mas, infelizmente, nem todos se salvam da triste notícia. Famosos, presidentes, jovens, crianças e idosos, todos estamos vulneráveis a ação maléfica dos radicais livres, à exposição solar, à falta de nutrientes alimentares, aos hábitos inadequados de saúde e a fatores hereditários. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA) a estimativa de novos casos no Brasil chega a mais de meio milhão (518 mil) para este ano, 10% a mais em relação a 2011.
Os tumores podem ter início em diferentes tipos de células. Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores malignos, que podem espalhar-se para outras regiões do corpo. As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando inter-relacionadas. As causas externas referem-se ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes próprios de uma sociedade. As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas, e estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. As primeiras manifestações do tumor podem surgir depois de muitos anos a uma única exposição (radiações ionizantes, por exemplo) ou após exposição contínua aos fatores de risco (radiação solar ou tabagismo, por exemplo).
De todos os casos, 80% a 90% dos cânceres estão associados a fatores ambientais, nos quais encontramos um grande número de fatores de risco. Entende-se por ambiente o meio em geral (água, terra e ar), o ambiente ocupacional (indústrias químicas e afins) o ambiente de consumo (alimentos, medicamentos) o ambiente social e cultural (estilo e hábitos de vida). Alguns deles são bem conhecidos: o cigarro pode causar câncer de pulmão, a exposição excessiva ao sol pode causar câncer de pele, e alguns vírus podem causar leucemia. Outros estão em estudo, como alguns componentes dos alimentos que ingerimos, e muitos são ainda completamente desconhecidos.
São raros os casos de cânceres que se devem exclusivamente a fatores hereditários, familiares e étnicos, apesar de o fator genético exercer um importante papel na oncogênese. Alguns tipos de câncer de mama, estômago e intestino parecem ter um forte componente familiar, embora não se possa afastar a hipótese de exposição dos membros da família a uma causa comum. Determinados grupos étnicos parecem estar protegidos de certos tipos de câncer: a leucemia linfocítica é rara em orientais, e o sarcoma de Ewing é muito raro em negros.
No Brasil, o câncer de mama e próstata são os mais freqüentes, por questões de hábitos de saúde e do envelhecimento da população. Cabe a nós a responsabilidade de evitar a exposição aos fatores de risco e realizar exames periódicos, principalmente se tivermos algum caso de câncer na família. Vale lembrar os fatores modificáveis: tabagismo, alcoolismo, maus hábitos sexuais, inatividade física, hábitos alimentares inadequados, medicamentos, fatores ocupacionais, radiação solar e obesidade.
O Brasil assinou a Declaração Mundial Contra o Câncer, com metas até 2020, com medidas mundiais para auxiliar no diagnóstico e melhorar o atendimento aos que sofrem da doença.  Para nós, não basta simplesmente ignorar o problema, estamos todos no mesmo barco...
Jaqueline Alves Nieto
CREF: 090794-G/SP


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