A maioria de nós tem a tendência a julgar as pessoas por
diversos motivos, mas parece que a profissão tem um peso maior. Quem nunca
ouviu: Aquela fulana de tal é dermatologista, mas vive cheia de espinhas! Ou:
Eu nunca iria à uma nutricionista acima do peso...
Encaro a dor, a sarcopenia, a obesidade, a hipertensão, a osteoporose, as disfunções
ósteo-articulares, e outros problemas que ocorrem com meus alunos, mas parece
que dia-a-dia preciso aprender a conviver com a minha própria dor: a dor nas
costas. E ainda ouço por aí que não deveria estar com dor, afinal de contas,
sou personal!
Não é fácil viver com dor, muito menos estar em
constante monitoramento da postura. O nível de exigência física no meu
dia-a-dia é bem alto. Atendo todo tipo de pessoa, e durante o trabalho
dificilmente reparamos na melhor postura, não é mesmo? O resultado disso é a
piora de sintomas que já vinham aparecendo há 5 anos. Dias mais estressantes,
com maior numero de atendimentos, com clima mais frio, maior tempo de
permanência no computador ou em leituras... Tudo faz com que minha lombar entre
em crise!
É claro que minha profissão me permite um melhor
entendimento do meu problema e o que devo fazer para amenizar a dor: fortalecimento
muscular, alongamento, manutenção do peso e correções posturais são
fundamentais e, certamente é o que têm me mantido na lida! Mas infelizmente,
não tem sido suficiente para evitar dias de dores, porém com menos freqüência e
intensidade, é isso que importa!
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