Ontem fiquei sabendo de uma estratégia das empresas
que considero bem propícia ao momento “hipocinético” em que vivemos. No local onde
uma amiga trabalha, o funcionário que não participar da ginástica laboral que a
empresa oferece, terá um valor descontado de seu salário. Mexeu no bolso, tudo muda!
O bom dessa história toda é que isso envolve uma série de fatores que podem
favorecer o aumento da prática regular de exercícios físicos e desenvolver, ou
resgatar, o prazer proporcionado por eles.
Acredito que, até o momento, a maior dificuldade
dos profissionais que trabalham na área de ginástica laboral era manter o
pessoal motivado para participar das atividades diárias, tendo que lutar com o
baixo número de participantes. Com esta estratégia, a empresa está meio que “forçando
a barra” com o pessoal, mas ela sabe que os benefícios, tanto físicos quanto
mentais, e de produtividade será uma recompensa para ela e também para os
funcionários. Do ponto de vista do funcionário, o problema pode estar na
tendência ao comodismo e, além do mais, ninguém gosta de fazer as coisas por
obrigação, mas a escolha será dele.
Para mim, aí está uma grande oportunidade para o bom profissional de
saúde mostrar a cara e fazer valer sua crença no real valor do alongamento, das
atividades recreativas, das massagens e tantas outras estratégias que podem ser
utilizadas durante o período tão curto – mas que pode e deve ser divertido e
benéfico – das aulas de ginástica laboral. #Ficaadica
Jaqueline Alves Nieto
CREF: 090794-G/SP